Elvira Souza Lima
Interessante artigo no Le Monde Science fala sobre a percepção do tempo. Comenta sobre como a percepção que temos do tempo varia conforme nosso estado emocional. Ou seja, as emoções modulam a percepção do tempo em nosso cérebro. O assunto é complexo, as informações sobre ele importantes para nossa vida de modo geral. Os franceses falam da percepção do tempo como o sexto sentido: seríamos aparelhados para esta percepção como o somos para o funcionamento dos outros sentidos. Com certeza, uma das obras máximas da literatura francesa já tratava deste assunto, antes mesmo do grande desenvolvimento da ciência do cérebro. Proust, com Em busca do tempo perdido, nos brinda com uma análise profunda sobre a questão do tempo na vida humana. Claramente há divergências entre o tempo "real" medido pelo relógio e calendário e como percebemos e sentimos o tempo. Encontra-se aí um dos dilemas da vida contemporânea, a aceleração nas ações humanas encontra um paralelo interno na percepção do tempo? Como ficam nossas emoções se pressionadas pelo tempo? São algumas das questões atualmente pesquisadas pela neurociência. E sobre a qual muitos escritores têm o que dizer. Brecht, Proust, Machado, Clarice Lispector...
Interessante artigo no Le Monde Science fala sobre a percepção do tempo. Comenta sobre como a percepção que temos do tempo varia conforme nosso estado emocional. Ou seja, as emoções modulam a percepção do tempo em nosso cérebro. O assunto é complexo, as informações sobre ele importantes para nossa vida de modo geral. Os franceses falam da percepção do tempo como o sexto sentido: seríamos aparelhados para esta percepção como o somos para o funcionamento dos outros sentidos. Com certeza, uma das obras máximas da literatura francesa já tratava deste assunto, antes mesmo do grande desenvolvimento da ciência do cérebro. Proust, com Em busca do tempo perdido, nos brinda com uma análise profunda sobre a questão do tempo na vida humana. Claramente há divergências entre o tempo "real" medido pelo relógio e calendário e como percebemos e sentimos o tempo. Encontra-se aí um dos dilemas da vida contemporânea, a aceleração nas ações humanas encontra um paralelo interno na percepção do tempo? Como ficam nossas emoções se pressionadas pelo tempo? São algumas das questões atualmente pesquisadas pela neurociência. E sobre a qual muitos escritores têm o que dizer. Brecht, Proust, Machado, Clarice Lispector...
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