quinta-feira, 25 de junho de 2020

terça-feira, 23 de junho de 2020

Elvira Souza Lima EMERGENCY CURRICULUM FOR EDUCATION DURING AND AFTER THE PANDEMIC




Elvira Souza Lima

EMERGENCY CURRICULUM FOR EDUCATION
DURING AND AFTER THE PANDEMIC


June 2020
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"The corona virus pandemic brought didactic concepts to the forefront of the educational scene. After a long time focused on evaluation, teaching issues are now highlighted by the closure of schools and in the various alternatives proposed and developed to continue with the schooling of children and youth. Pedagogy is indeed being reassessed and re-signified in the context of the pandemic and specially didactic practices and concepts. We present and discuss the general main components of a emergency curriculum that meets requirements for human development and social life at a time of great new challenges for the current generations."

domingo, 7 de junho de 2020

CURRÍCULO EMERGENCIAL PARA A EDUCAÇÃO DURANTE E APÓS A PANDEMIA (JUNHO 2020)

ELVIRA SOUZA LIMA


“(...) A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar. Cair, cair, cair. Então por que estamos grilados? Vamos aproveitar toda a nossa capacidade crítica e criativa para construir paraquedas coloridos. Vamos pensar no espaço não como um lugar confinado, mas como o cosmos onde a gente pode despencar em paraquedas coloridos.”
                             
  Ailton Krenak


1. PRESSUPOSTOS

Somos seres sociais, dependemos de ações compartilhadas, de vários tipos de interação com o outro, das pessoas com quem mantemos relacionamento afetivo, bem como precisamos de um contexto cultural que nos dê suporte simbolicamente.

Uma ruptura no tecido social que nos acolhe e nos dá as bases simbólicas de pensamento e instrumentação para ação, acaba por provocar instabilidade no funcionamento do sistema emocional que, por sua vez, pode impactar a saúde do próprio corpo.

Com a atual pandemia, houve uma quebra momentânea no convívio social, afetando os laços de afetos e exercício da empatia pela suspensão de ações de comunicação social direta.  Esta é uma experiência difícil para qualquer pessoa.

Sentimos uma vulnerabilidade física e psicológica, ficamos em quase constante estado de alerta. Nosso cérebro encontra-se acuado. No entanto, a modificação desta realidade não depende de nossa vontade. Temos um inimigo real, do qual ainda não temos proteção, nem sabemos como a situação irá evoluir.

Estamos inquietos, estamos com medo e procuramos navegar no cotidiano afetados por estas emoções, buscando seguir com alguma rotina que nos lembre, de alguma forma, a organização anterior em nosso dia a dia.  A situação de medo e estresse que se instalou gera no cérebro a liberação de substâncias químicas negativas, digamos assim. Precisamos, na verdade, contrabalançar os processos químicos de stress no cérebro com processos químicos que nos fazem sentir bem.
Se não podemos mudar a realidade no momento, podemos modificar nossas reações incluindo atividades benéficas, que liberam substâncias químicas que nos fazem sentir bem e atingem a área de recompensa do cérebro.

A escola se apresenta, nesta situação, como um campo promissor de ação. Ela envolve várias gerações e, por sua própria natureza, implica um espaço cultural de interação humana, ao qual todos retornarão futuramente, mas que por ora funciona à distância.

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ARQUIVO PDF AQUI

A música na paisagem - Cadernos do Cepaos - publicação avulsa, junho 2020, PDF

Marcelo Guimarães Lima





Marcelo Guimarães Lima - A Música na Paisagem,
documentos ocasionais/ occasional papers
 Cadernos do Cepaos, junho 2020,PDF




"É sabido que a paisagem do Rio de Janeiro inspirou Villa Lobos: as formas gráficas da linha das montanhas na baía da Guanabara serviram ao compositor de ponto de 
partida para o desenho melódico e rítmico na sua Sinfonia n. 6, explicitamente 
denominada "Sobre a Linha das Montanhas do Brasil" (...)
Uma montanha do Rio de Janeiro, o morro "Dois Irmãos", inspirou, no que poderíamos chamar de "linhagem imaginativa e criativa de Villa Lobos", a canção homônima de Chico Buarque de Holanda no álbum "Chico Buarque" de 1980. (...)"




Chico Buarque e o "Morro Dois Irmãos":
a canção na paisagem, a paisagem na canção